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Setor de segurança da informação deve crescer 9,1% ao ano até 2030
Investimentos em segurança cibernética crescem, mas custos elevados limitam a adoção em larga escala
Com a escalada dos ataques cibernéticos em todo o mundo, a segurança da informação tem se consolidado como uma das maiores prioridades para instituições públicas e privadas. De acordo com relatório da MarketsandMarkets, o mercado global de segurança cibernética deve saltar de US$ 227,6 bilhões em 2025 para US$ 351,9 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual superior a 9%. O avanço é impulsionado principalmente pelo aumento da sofisticação das ameaças digitais e pela necessidade de proteger operações críticas.
No setor público, especialmente no Judiciário, esse movimento já se reflete em ações concretas. Órgãos de Justiça vêm ampliando investimentos em políticas de segurança da informação, com foco na integridade dos dados, continuidade dos serviços e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A digitalização dos processos e a expansão do trabalho remoto aumentaram a exposição a riscos, exigindo uma abordagem mais estratégica e integrada ao tema. Com isso, a segurança da informação passou a ocupar posição central na proteção dos dados e na integridade dos sistemas utilizados. Outro ponto em destaque é o uso crescente da inteligência artificial, especialmente em tarefas automatizadas, com o objetivo de aumentar a eficiência dos processos internos.
As empresas começaram a adotar medidas como controle de acessos, monitoramento constante de sistemas, capacitação de equipes e criação de protocolos de resposta a incidentes. A preocupação com a proteção de dados sensíveis e informações processuais tem guiado a atuação de diferentes órgãos na implementação de boas práticas.
O relatório MarketsandMarkets ainda aponta que um dos principais entraves para a implementação de soluções de segurança cibernética é o elevado custo, especialmente para pequenas e médias empresas. Embora fornecedores ofereçam tecnologias avançadas, os preços muitas vezes inviabilizam a adesão em larga escala. Além dos custos diretos com softwares, as organizações enfrentam gastos adicionais com equipes especializadas, atualizações constantes e suporte técnico. Mesmo modelos de assinatura, que diluem o investimento ao longo do tempo, representam valores significativos para muitas empresas.
Diante desse cenário, companhias com orçamentos restritos tendem a adiar a implementação de medidas robustas de segurança, aumentando sua vulnerabilidade a ataques cibernéticos. Essa barreira financeira acaba limitando a disseminação e a aceitação dessas tecnologias no mercado.
Para Ademir Piccoli, ativista de inovação e CEO do J.Ex, a segurança da informação não é mais um tema restrito à área de TI. “É preciso integrá-la ao planejamento institucional e à cultura organizacional, a consolidação dessa cultura é essencial para garantir a confiança da sociedade e a estabilidade das instituições públicas e privadas. Um dos grandes desafios das áreas de tecnologia é manter uma infraestrutura que sustente seus ambientes digitais, pensando não apenas na demanda atual, mas que esteja preparada para sustentar a crescente necessidade de espaço digital para que toda a transformação aconteça de forma segura. Afinal, proteger dados é proteger pessoas”, afirma Piccoli.
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